Eu sou uma pessoa de choro solto. Várias vezes durante o dia eu me comovo com cenas inusitadas. Pode ser uma comercial, uma matéria mais apelativa em um jornal de tv ou mesmo alguém que conta uma historia tristee...e choro, choro mesmo... e vai saber porque sou assim... a verdade é que sou e pronto.
E na semana passada passada foi um destes dias. Vendo a mãe de um aluno que estava se formando na graduação tão emocionada na sua banca de tcc, eu viajei legal. A cada vez que escutava ela falando que fazia “tão pouco tempo que ele ainda usava fralda” eu morria por dentro sofrendo antecipadamente quando chegar a hora de minha Lalá seguir sua vidinha em frente. Todos os dias me preparo para isso. Luto (com todas as minhas forças) para não ser uma mãe centralizadora. Acho que não temos nada que ficar segurando filhos perto de nos.
Pelo contrario, para mim, a verdadeira função de pai e mãe é mostrar o caminho e ensinar o que é certo e errado. Mas devo confessar que deve ser bem emocionante e, na mesma medida, bem nostálgico ver um filho superando mais esta etapa. Pronto, falei ... Eu só sei que embarquei mesmo na emoção daquela mãe e viajei legal vendo ela viver este momento de alegria e (guardando as devidas proporções) tristeza.
Cheguei em casa, abracei neném bem forte e resolvi viver um dia de cada vez, com uma noite no meio de preferência.
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